Esgrima paralímpica brasileira se expande e continua processo de formação de novos talentos no Nordeste

Eventos chancelados pela CBE em Maceió-AL, incluindo competição para deficientes visuais, atraem público e atletas, impulsionando o interesse

Competição de esgrima para deficientes visuais em Maceió.

Paulo Rocha – Fato&Ação Comunicação

Assessoria de Imprensa da CBE

A esgrima paralímpica brasileira se destaca em todas as competições das quais participa pelo mundo. E a busca de novos talentos para a modalidade, faz com que a Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) olhe com muito carinho para a Região Nordeste do país.  Neste fim de semana em Maceió-AL, foram realizados três eventos: o 3° Regional do Nordeste de Paraesgrima, o Torneio Aberto de Esgrima para deficientes visuais – evento inédito neste tipo de modalidade – e o Campeonato Escolar Alagoano de Esgrima.

“Foi um sucesso. Quase 70 atletas. Estamos numa crescente muito rápida, incentivando outros estados a iniciarem também. Vamos ter mais três municípios do interior de Alagoas praticando a esgrima. É muito gratificante ver a movimentação e contribuir para esse fomento da modalidade, em especial no Nordeste, mas também no Brasil. Os relatos são muito significativos. Pessoas que estavam em depressão, no alcoolismo, sem perspectiva de vida, que passaram a trabalhar na esgrima”, disse Marcelo Gualberto, responsável pela organização do evento em Alagoas.

Chancelados pela Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) e realizados em pista montada no Maceió Shopping, os torneios atraíram a presença de um numeroso público, que pôde conhecer mais sobre o esporte em um ano que precede os Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

“O primeiro curso de esgrima que ministramos em Maceió foi no final de 2020. No ano seguinte, organizamos a primeira competição, o Torneio Aberto do Nordeste, com apoio da CBE. Nela, tivemos participações de três entidades, de Maceió-AL, Aracaju-SE e Recife-PE, com 16 atletas – oito homens e oito mulheres. Agora, tivemos 18 atletas na paraesgrima de seis cidades diferentes. Além das três já citadas, vieram atletas de Fortaleza-CE, Arapiraca-AL e Pilar-AL”, disse Ivan Schwantes, coordenador de paraesgrima da CBE.

A competição para deficientes visuais, por sua vez, foi realizada pela primeira vez no Brasil, com total apoio da CBE. Nela, Schwantes relatou a presença de quatro atletas no masculino e cinco no feminino. 

Ivan Schwantes lembra que a CBE realizou um curso de capacitação de técnicos com vistas ao trabalho na paraesgrima, no qual kits de iniciação (compostos por fixador, aparelho, armas, uniformes, luvas) foram distribuídos aos participantes. A ação rendeu frutos de forma imediata. Ele lembra que a Associação Atlética Anthares, de Maceió, que já desenvolvia a esgrima paralímpica, passou a trabalhar também com a olímpica. Atualmente, o clube está apto a proporcionar a prática de ambas.

“Na competição olímpica realizada pela Anthares, houve participação de 47 atletas – 16 homens e 25 mulheres, desde a categoria sub-9 até a categoria livre. É a primeira vez que uma cidade que não tinha esgrima olímpica, pois começou com a paralímpica, começa a se estruturar e a ter uma participação muito boa”, concluiu.   

Conheça os medalhistas do 3° Regional de Esgrima do Nordeste

Espada Masculina – Categoria A

  • Ouro – Maxwell Santos
  • Prata – Thailon Santos
  • Bronze – Michael Cesar
  • Bronze – Eliel Simões

Espada Masculina – Categoria B

  • Ouro – Elias dos Santos
  • Prata – Elielson Souza
  • Bronze – Rafael Rodrigues
  • Bronza – José Silva

Medalhistas do Torneio Aberto para Deficientes Visuais

Feminino 

  • Ouro – Thaise Carvalho
  • Prata – Miriam Peixoto
  • Bronze – Bruna Silva
  • Bronze – Silvana Oliveira

Masculino

  • Ouro – Willer Lins
  • Prata – Edson Justino
  • Bronze – Eduardo Santos
  • Bronze – Luiz Buarque

FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO

Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE)
Atendimento: Nelson Ayres[email protected]

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