Parceria entre Confederação Brasileira de Esgrima e Comitê Paralímpico acelera a evolução da paraesgrima nacional

Integração entre as entidades gera novos talentos, como Sabrina Marques, revelada pela Escolinha do CPB

Paulo Rocha – Fato&Ação Comunicação

Assessoria de Imprensa da CBE

A parceria firmada entre a Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) – que incentivou e disponibilizou instalações para a paraesgrima – além de alavancar e promover a evolução da modalidade, está rendendo frutos ao esporte nacional. E o surgimento de novos talentos é uma consequência direta desta integração entre as entidades.

Logo após assumir a responsabilidade pela paraesgrima em 2019, a CBE organizou a I Copa Brasil, que teve a participação de 29 atletas, sendo 22 homens e 7 mulheres e 7 EPPs (Entidades de Prática Paradesportiva). O torneio reuniu representantes de seis cidades de quatro estados.

No Campeonato Brasileiro de 2023 foram 65 atletas, sendo 38 homens e 27 mulheres e 12 EPPs, com representantes de treze cidades e oito estados. Ou seja, foram mais que dobrados o número de atletas, cidades e estados em quatro anos. Nem mesmo a pandemia, que causou uma paralisação de quase dois anos nas atividades, impediu a evolução.

As atividades da paraesgrima ocorrem no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, onde funciona uma escolinha para crianças e adolescentes com deficiência física, visual e intelectual. Lá, novos talentos são forjados para a modalidade. É o caso de Sabrina Marques.

Sabrina, a revelação

Atualmente com 17 anos, Sabrina perdeu os movimentos da cintura para baixo aos 11, em decorrência de uma inflamação na medula. Aconselhada por uma fisioterapeuta, ingressou no esporte, inicialmente, no atletismo. Após não se afeiçoar à modalidade, conheceu a esgrima, pela qual se apaixonou.

“No primeiro dia que ela chegou, já percebi que tinha talento, condições de se destacar. Mas, para isso, é necessário pagar um preço, que é a disciplina e muito treinamento”, afirmou Ivan Schwantes, coordenador de paraesgrima da CBE, em entrevista ao programa Stadium, da TV Brasil.

Sabrina é uma promessa que se torna realidade. Jogando com as três armas, ele conquistou medalhas em todas as competições que participou, inclusive adultas. Seu próximo desafio será o Campeonato Mundial Sub-17 e Sub-23, a ser realizado no final deste mês, na Tailândia.

“Será minha primeira competição fora do Brasil e espero me destacar bastante. Meu sonho é poder, um dia, disputar uma edição de Jogos Paralímpicos”, afirma Sabrina Marques, que competirá ao Mundial ao lado de outro esgrimista paralímpico brasileiro, Kevin Damasceno.

“Não haverá cobrança por medalhas nesta competição. Quanto à Sabrina, o objetivo é que ela se adapte uma competição desse nível, a uma viagem internacional. Tudo será novo para ela”, completou Ivan Schwantes.

FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO

Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE)
Atendimento: Nelson Ayres[email protected]

 

 

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