PAN 2023 – SABRE MASCULINO – Em busca do pódio, Henrique Garrigós encara Jogos Pan-Americanos como um grande desafio

Sabrista formará trio brasileiro com Enrico Pezzi e Fábio Salles nas competições da arma em Santiago do Chile

Nelson Ayres e Paulo Rocha – Fato&Ação Comunicação

Assessoria de Imprensa da CBE

O sabre masculino brasileiro tem o grande desafio de lutar por medalhas nestes Jogos Pan-Americanos. Nas pistas de Santiago-CHI, tenta voltar ao pódio, já que passou em branco na última edição, em Lima 2019. E nosso principal atleta da atualidade na arma é Henrique Garrigós, líder do ranking nacional. A seu lado, defenderão nosso país Enrico Pezzi (atual campeão brasileiro) e Fábio Salles, este último convocado em razão de lesão de Bruno Pekelman.

Henrique Garrigós participará da disputa individual, assim como Enrico Pezzi. Na competição por equipes, eles terão a companhia de Fábio Salles. Garrigós disputará os Jogos Pan pela segunda vez, já que participou da edição realizada em Lima. A competição terá transmissão ao vivo no Canal Olímpico do Brasil, YouTube do Time Brasil, Cazé TV e Panam Sports Channel.

O ano de 2023 foi proveitoso para Henrique Garrigós. Conquistou títulos individuais e por equipes no Circuito Nacional, figurou como primeiro colocado do ranking em sua arma, foi vice-campeão sul-americano. Apesar desses bons resultados, o sabrista não ficou totalmente satisfeito com sua performance, principalmente nas competições internacionais. E quer reverter esse quadro nos Jogos Pan-Americanos.

“Realmente fiz uma boa temporada até o momento, mas está longe de ser perfeita, principalmente falando em competições internacionais. Creio que fui melhor no início do ano, devido a um estágio que realizei na Europa que mudou alguns aspectos importantes no meu jogo e me colocou em ritmo para as provas. Mas também credito meus resultados aos treinadores Regis Trois e Ricardo Ferrazzi. Eles souberam identificar as principais mudanças do jogo de sabre no exterior, filtrar e trazer para os nosso treinamento”, explicou Garrigós, falando também sobre seu sentimento de chegar aos Jogos Pan como primeiro colocado no ranking brasileiro da arma.

“É uma sensação muito prazerosa e, com certeza, um reflexo do meu amadurecimento enquanto atleta nesses últimos quatro anos. O Henrique de 2023 é uma pessoa completamente diferente do Henrique de 2019 e sinto que estou conseguindo colocar cada vez mais em pista o que aprendi nesse período”, afirmou. 

Competição multiesportiva que reúne os melhores atletas das Américas, os Jogos Pan-Americanos exigem uma performance irretocável na briga por medalhas. Ciente disso, Garrigós sabe a receita do que é preciso para obter sucesso em atingir os objetivos.

“Os Jogos Pan têm poucos atletas, porém todos muito fortes, e isso os torna muito difíceis. Temos que entrar em pista focados desde o primeiro ponto, porque não tem margem para erro – principalmente na prova por equipes, onde a primeira partida já é eliminatória. Confio muito na nossa equipe e sei que temos técnica e garra mais do que suficientes para nos colocar no pódio, mas o foco e a atenção serão cruciais”, concluiu.  

Como curiosidade, os primeiros pódios da esgrima brasileira nos Jogos Pan-Americanos foram exatamente no sabre masculino. Ocorreram em 1951, na primeira edição dos Jogos, em Buenos Aires, Argentina, com o bronze individual conquistado por Estevão Molnar e o bronze de equipes com o time composto por Estevão Molnar, Frederico Taveira Serrão, Hugler Matt e Virgílio Damásio de Sá. Uma ótima inspiração para os meninos da atualidade.

SABRE MASCULINO NO PAN

• Datas: 1/11 (individual) e 4/11 (equipes)
• Atletas: Henrique Garrigós (individual e equipes), Bruno Pekelman (individual e equipes) e Enrico Pezzi (equipes)
• Técnico: Regis Trois
• Chefe de equipe: Alexandre Teixeira
• Medalhas na História: 5
• Medalhas por prova: 3 individuais, 2 por equipes
• Medalhas individuais: Estevão Molnar (bronze em 1951) e Renzo Agresta (bronze em 2007 e 2015)
• Medalhas por equipes: bronze em 1951; bronze em 2011

FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO

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