Henrique Garrigós (esq.) e Renato Saliba (dir.), na decisão do sobre masculino. Foto: Rosele Sanchotene
Competição deste domingo foi marcada por duelos de alto nível entre atletas que vêm dominando suas armas nos últimos anos
Nelson Ayres – Fato&Ação Comunicação
Assessoria de Imprensa da CBE
O último dia do Torneio Nacional de Campinas, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, teve duelos de alto nível no florete feminino e sabre masculino. Com rivalidade entre atletas que dominam suas armas nos últimos anos, Bia Bulcão (Pinheiros-SP) e Henrique Garrigós (Paulistano-SP) saíram mais felizes, com as medalhas de ouro conquistadas neste domingo (20), no interior paulista.
A disputa do florete feminino tinha uma expectativa grande pelo primeiro duelo entre Bia Bulcão e Mariana Pistoia (GNU-RS), as duas únicas medalhistas individuais da arma em Jogos Pan-Americanos. Ambas perderam jogos nas pules, mas seguiram eliminando suas adversárias até se encontrarem na decisão. Melhor para Bia, que venceu por 15 a 12, em jogo de alto nível. Ana Toldo (GNU-RS) e Carolina Brecheret (Paulistano-SP) ficaram com os bronzes.
“Estou contente, fazem quatro meses que não jogava uma competição. Tive uma cirurgia, uma pausa longa nos treinos. É muito bom ter um resultado positivo. Hoje estava bem forte mentalmente, isso me ajudou. Eu estava em primeiro no ranking, mas acho que não é uma preocupação, tanto para mim como para a Mari, pois acho que estamos pensando em um projeto para o ciclo olímpico. É um bom termômetro, pois ela estava em Paris”, comentou Bia.
No sabre masculino, a expectativa era pelo encontro entre os dois melhores atletas dos últimos ciclos olímpicos. Henrique Garrigós, representante do Brasil no Pré-Olímpico de Paris 2024, e Bruno Pekelman, que disputou o Pré-Olímpico de Tóquio 2020, fizeram as melhores campanhas nas pules. Pekelman, porém, caiu para Renato Saliba (Paulistano-SP) na semifinal, enquanto Garrigós bateu Érico Patto (Pinheiros-SP).
Na emocionante final entre colegas de equipe, Saliba abriu larga vantagem, com 9 a 1 no placar, mas Garrigós conseguiu a virada e venceu por 15 a 14, levando mais uma medalha dourada para casa.
“Acho que é muito o momento. O Renato encaixou o jogo dele, eu não consegui me adaptar. Precisou desse intervalo para entender o que eu tinha que fazer e aí encaixei o meu jogo. E aí fui buscando e entra o psicológico dos dois lados. Quando eu fui começando a buscar, ele tende a ficar mais nervoso. Tem que saber jogar com esse psicológico e a experiência conta muito nestas horas”, analisou o campeão.
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