Leopoldo Gubert fecha o Torneio Nacional de Espada Ronaldo Schwantes faturando o ouro em casa

No Torneio Nacional de Veteranos, Patricia Di Cunto, em duas categorias, e a russa Ekaterina Kholmogorova fizeram a festa em Curitiba

Paulo Rocha – Fato&Ação Comunicação

Assessoria de Imprensa da CBE

Foi com Leopoldo Gubert subindo pela primeira vez ao lugar mais alto do pódio na categoria adulto – em casa, diante de sua torcida – que chegou ao fim, neste sábado (16), o Torneio Nacional de Espada Ronaldo Schwantes, competição que abriu a temporada brasileira da esgrima. Atleta da Academia Mestre Kato-PR, ele foi o grande campeão da categoria masculino adulto nas pistas montadas no Campus da Universidade Federal Tecnológica do Paraná, em Curitiba.

Também neste dia de encerramento, foram disputadas as provas femininas do Torneio Nacional de Veteranos, com medalhas de ouro para Patricia Di Cunto, do Paulistano (em duas categorias), e para a russa Ekaterina Kholmogorova, atleta do Círculo Militar-SP.  

A disputa masculina adulta do Torneio Ronaldo Schwantes foi bastante concorrida. No total, 81 atletas inscritos duelaram por medalhas, fazendo com que o chaveamento da competição, após a disputa das pules, fosse iniciado no quadro de 128 – seguido pelo de 64, e assim por diante.

Após acirrados confrontos, a fase semifinal registrou os confrontos entre Fabrizio Lazzarotto (AMK-PR) x Richard Grunhauser (Pinheiros) e Leopoldo Gubert x Pedro Ramos – ambos da Academia Mestre Kato. Com expressivas vitórias sobre seus rivais por, respectivamente, 15-6 e 15-5, Grunhauser e Gubert se classificaram para a disputa do título.

No início do jogo final, a tônica foi o equilíbrio. Contudo, após ter sofrido uma lesão no punho esquerdo durante o combate, Grunhauser, que é canhoto, teve uma queda de rendimento – e também sofreu com câimbras nas pernas devido ao forte calor. Leopoldo Gubert soube tirar proveito das circunstâncias, se impôs e venceu por 15-11, conquistando a medalha de ouro em casa.    

“É meu primeiro título de campeão nacional. Ano passado, tive uma final nacional aqui, em Curitiba, mas o resultado foi outro. Hoje estava muito quente, mas naquela decisão estava 2 graus negativos de temperatura… Que diferença! É muito bom conquistar o título em casa”, disse Gubert.

Veteranas

As pistas da Universidade Federal Tecnológica do Paraná também foram palco, neste sábado, das provas femininas do Torneio Nacional de Veteranos. Experientes campeãs fizeram a festa, mostrando que talento não tem idade – com destaque para Patrícia Di Cunto, do Paulistano, que conquistou títulos em duas categorias e chegou às semifinais em outra, ou seja: ganhou duas medalhas de ouro e uma de bronze. A russa Ekaterina Kholmogorova foi a outra campeã.

Na categoria Veterano 2, que reúne atletas acima de 60 anos, Patricia Di Cunto faturou o título. Para garantir a medalha de ouro, ela superou Cledola Tello, da Romão Gomes Esgrima-MG, pelo placar de 10-3.

“É meu primeiro ano nesta categoria Vet 2 e a (Cledola) Tello já está nela há mais tempo. Acho importante que o pessoal da terceira idade faça atividade física. Na esgrima, em especial, a parte cognitiva é muito exigida”, disse Patricia, que também participou da categoria feminina adulta do Torneio Ronaldo Schwantes, enfrentando rivais muito mais jovens.

Patricia não parou por aí: mostrou estar em grande fase e repetiu a dose na categoria Veterano 1 (acima de 50 anos). A atleta do Paulistano garantiu mais um ouro ao vencer Kelly Ramos, da Sociedade Thalia-PR, por 10-6.

Já na Pré-Veterano (acima de 40 anos), a final teve a presença de uma atleta estrangeira: Ekaterina Kholmogorova, da Rússia, que atua pelo Círculo Militar-SP. Ela enfrentou Fabiana Teixeira (AMK-PR), que na semifinal eliminara a “onipresente” Patricia de Cunto (desta vez, ela ficou com o bronze). Num jogo equilibrado, a russa derrotou Fabiana por 15-13 e conquistou o título.

“Foi um trabalho duro hoje. O combate com a Fabiana foi difícil, assim como foi contra a Lorana Schwantes, no quadro de 8. Mas eu já as conhecia e sabia o que tinha que fazer”, disse Ekaterina, que reside no Brasil há 16 anos.

FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO

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