Confronto da final foi contra Miguel Giffoni, que também vinha de uma boa campanha, mas a variação de jogo e o condicionamento do atleta do Pinheiros foram o diferencial

Atleta do Pinheiros venceu o sub-20 masculino.
20 de junho de 2021.
Por: Nelson Ayres e Lucas Pinto – Fato&Ação Comunicação
Mauricio Pellegrino, atleta do Pinheiros, foi o campeão da espada masculina sub-20 ao derrotar Miguel Giffoni (Barroca) na final da 1ª Etapa do Circuito Brasileiro Interclubes, neste domingo (20). O ouro foi decidido em um jogo acirrado: 15 a 13 para Pellegrino, que terminou a competição sem perder nenhum confronto disputado. Giffoni, que vinha também de uma boa campanha, deixou sua marca com muita vibração em cada ponto marcado. A competição acontece na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Campeão invicto, Pellegrino comemorou a reação durante a partida da final. Ele estava atrás no placar, mas conseguiu passar a frente já no fim da segunda etapa. Um dos seus destaques foi o condicionamento físico: mesmo após a disputa na categoria sênior, nesse sábado, chegou inteiro na final do sub-20 e soube se impor contra Miguel Giffoni.
“Estou me sentindo muito bem, é o primeiro ouro individual que eu consigo em torneios nacionais, estou muito feliz. Foi um ano e meio sem competições, a gente está trabalhando duro desde que as coisas fecharam no começo da pandemia. E fico muito feliz que deu resultado agora”, vibrou o espadista, que lembrou do grande período sem competições após a chegada da pandemia da Covid-19.
“Demorou um pouco para pegar o ritmo, mas ter jogado o adulto ontem deu uma ajudada. Estava muito nervoso ontem na pule. À medida que fui jogando, fui me soltando. Hoje eu joguei mais tranquilo”, completou Pellegrino, que valorizou a estratégia do adversário na final. Foi ele o único atleta a derrotar Miguel Giffoni no dia: primeiro em confronto nas pules, depois na final.
“Giffoni mudou totalmente o jogo, já tinha jogado com ele na pule e ele estava com ações diferentes. Fiquei feliz que consegui, no meio, trocar e me adaptar para conseguir ganhar”, destacou Pellegrino. Giffoni retribuiu o elogio, mas deixou um aviso: “A final foi um deslize, estava na frente, ‘dei um mole’. Parabéns ao Pellegrino que ganhou, jogou demais, mas na próxima nós estaremos aí para ganhar dele”, afirmou o espadista.
A atuação de Giffoni também foi digna de destaque. Nas pules, venceu quatro das cinco partidas e só foi derrotado por Pellegrino. Já nas semifinais, o espadista derrotou Pedro Petrich, que tinha feito a melhor campanha das pules e foi o vice-campeão na categoria sênior nesse sábado. Na final, além de dores na mão, acabou sentindo cansaço e faltou condicionamento físico depois do grande período sem competições: 20 meses para os atletas olímpicos.
“Estamos voltando da pandemia, foram 20 meses sem competir. Realmente é muito difícil, ainda mais dois dias seguidos. Mas o nível da esgrima brasileira está subindo muito. Foram todos jogos difíceis nas eliminatórias, a equipe do juvenil está vindo muito forte”, valorizou o atleta, que tem na raça e na vibração duas de suas grandes marcas. Quando marcava um ponto, parava o ginásio com seus gritos de comemoração. Ao justificar, citou o lutador de MMA Charles do Bronx.
“Temos que gritar mesmo, tem que soltar a franga. A gente treina todo dia. Na hora que ganhamos dos caras, temos que gritar para mostrar que não é qualquer um. É tempo ruim o tempo todo”, finalizou Giffoni.
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