Etapa da Copa do Mundo de Paraesgrima no Brasil é bem avaliada

(Foto: Rosele Sanchotene/CBE)

Rafael Zito – Assessoria de imprensa da CBE

O Brasil recebeu a primeira Etapa da Copa do Mundo de Paraesgrima em 2025. O evento aconteceu em São Paulo (SP), no Centro de Treinamento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). No total, os brasileiros conquistaram seis medalhas, sendo duas pratas e quatro bronzes. Jovane Guissone subiu ao pódio nas três armas da categoria individual B, com segundo lugar no florete e terceiros na espada e sabre. Já Rayssa Veras conquistou dois bronzes na A: espada e sabre. Vanderson Chaves também foi premiado com uma prata no sabre da B. Além das consagrações, a competição foi bem avaliada pelos protagonistas.

“Foi a primeira Copa do Mundo e aconteceu em casa. Isso é muito importante para que outros atletas do Brasil pudessem competir e terem um pouquinho de noção do que é a esgrima mundial. Foi legal a experiência que eles tiveram jogando, a mesma que tive lá no passado, então, estou muito feliz”, afirmou Jovane Guissone. “Foi bom para a gente até para os caras virem jogar na nossa casa também, né? Ver que a gente tem uma estrutura muito boa. A estrutura que o CPB fornece, junto com a CBE, é surreal”, acrescentou Vanderson Chaves.

Quem também deu sua posição sobre a Etapa do Brasil da Copa do Mundo foi a atleta Mônica Santos. “Isso é muito importante para o crescimento. A organização aqui é top e sempre digo que o CT do CPB tem todas as adaptações possíveis e impossíveis e contempla todas as deficiências, o que é muito bom”, declarou esgrimista. O segundo evento da competição está marcado para o período de 13 a 16 de março, em Pisa, na Itália.

Brasil entre os melhores em organização de evento  

Jogar em casa sempre tem benefícios aos atletas, mas, além disso, mostra que o Brasil oferece boas condições para receber eventos internacionais da esgrima. “Poder trazer um evento deste porte ao Brasil tem diversos níveis de importância. A primeira delas é que, pela característica de competir em casa, os atletas podem trazer torcida e familiares. E tem também o desgaste menor em relação às viagens internacionais”, explicou Arno Schneider, vice-presidente da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE).

“Foi importante aos nossos atletas porque a competição teve baixo número de inscritos e o resultado acaba sendo favorável também em relação ao ranking mundial. Portanto, permitiu aos atletas vantagem para a saída no sistema de qualificação e, assim, um posicionamento melhor para quando começar a classificação internacional aos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Hoje tem seis países realizando Copas do Mundo. Isso significa que o Brasil está entre os seis melhores ou maiores em termos de organização de evento”, finalizou Arno Schneider.

Além dos brasileiros, a organização foi bem avaliada por profissionais estrangeiros que trabalharam no evento. “Essa competição aconteceu muito bem. Realmente, o Brasil, ano após ano, Copa após Copa, tem melhorado muito. E essa estava bem tranquila, tudo funcionou muito bem, tornando meu trabalho muito mais fácil”, disse Alberto Cruz, Diretor de Prova da Word Para Fencing. “Eu estive aqui, talvez seis vezes, e acho que essa foi a melhor de todas. Esse, realmente, foi um torneio muito bom em organização, com árbitros, staff e atletas indo bem”, completou Jon Moss, Delegado de Arbitragem da World Para Fencing.

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