Desafios na Colômbia, México e Bulgária iniciam etapa de pontuação para classificar equipes e atletas para os Jogos Olímpicos de Paris 2024

Nelson Ayres – Fato&Ação Comunicação
Assessoria de Imprensa da CBE
O caminho para Paris tem escalas em Acapulco, Cali e Plovdiv. Estas e muitas outras cidades pelo mundo receberão etapas do calendário da Federação Internacional de Esgrima (FIE) nos próximos meses, mas serão competições especiais. Durante quase um ano, elas valerão pontos para o ranking olímpico, que classifica equipes e atletas para os Jogos de Paris 2024.
Cada arma e gênero terá pontuação em cinco Copas do Mundo e três Grand Prix, além dos campeonatos zonais (dentro dos continentes) e o Campeonato Mundial, marcado para o final de julho, em Milão, na Itália. Até o fechamento do período de classificação, serão, portanto, dez oportunidades de mostrar ao mundo que poderão estar no seleto grupo de esgrimistas classificados.
A classificação dos esgrimistas para os Jogos Olímpicos é iniciada pelas equipes. As quatro melhores do ranking olímpico já garantem a vaga em Paris. Após, é feita a qualificação de uma equipe por continente.
E o Brasil tem boas chances de conquistar algumas destas vagas. No último Campeonato Pan-Americano, as equipes de sabre feminino e florete masculino conquistaram a medalha de bronze, enquanto os times de sabre masculino e florete feminino ficaram em quarto lugar. Portanto, terminar com uma das vagas das Américas é um feito bem possível.
Depois da classificação das equipes, é a vez da qualificação individual. O melhor atleta de cada continente em seu gênero e arma assegura a vaga. Por fim, é a vez do Pré-Olímpico Continental, que acontece meses antes dos Jogos, já em 2024. No caso, os países que ainda não tiveram um atleta classificado na arma e gênero poderão enviar um atleta para a disputa, onde apenas o campeão carimba o passaporte para a França.
Favoritos em ação
Neste final de semana, entre sexta e domingo (5 a 7), alguns brasileiros favoritos entram em ação nas três competições. Começando por Cali, na Colômbia, onde acontece o Grand Prix de Espada. Nathalie Moellhausen, campeã mundial de 2019, voltou a mostrar grande desempenho nos primeiros desafios do ano, quando conquistou os Grand Prix de Doha e Barcelona, competindo contra a maioria das principais atletas do mundo. Ela é a nona colocada do ranking mundial e, se mantiver o desempenho, deve assegurar a vaga como melhor atleta do continente com certa tranquilidade.
Alexandre Camargo, líder do ranking nacional no masculino, é outro que busca classificação. Ele disputou os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Além dos dois, competem em Cali: Maria Rita de Camargo, Victória Vizeu, Renata Zettermann, Matheus Brandt, Eduardo Gonçalves, Richard Grunhauser, Leopoldo Gubert, Fabrizio Lazzarotto, Mauricio Pellegrino, Pedro Petrich e Leandro Seini.
Em Acapulco, no México, outro favorito a uma vaga em Paris estará atuando. O gaúcho Guilherme Toldo disputa a Copa do Mundo de Florete. Ele ocupa a 59ª posição do ranking atualmente e já disputou três edições de Jogos Olímpicos: em Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020. Toldo terá a companhia de Pedro Marostega, Henrique Marques, Lorenzo Mion e Pierre Souza na América do Norte.
Finalmente, em Plovdiv, na Bulgária, é a vez das meninas do florete. Mariana Pistoia, líder do ranking nacional, busca sua primeira participação olímpica. Bia Bulcão, que participou dos Jogos Rio 2016, perdeu a vaga em Tóquio por muito pouco e também tenta classificar-se. Rafaella Gomes e Daphne Becker completam o time brasileiro na Europa.
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