CBE indica concorrentes para halls da fama da Federação Internacional de Esgrima e do Comitê Olímpico do Brasil

Arno Schneider e Régis Trois concorrem a nível internacional, enquanto técnico Alexandre Teixeira é indicado para receber a homenagem junto ao COB

Da esquerda para a direita: Alexandre Teixeira, Régis Trois e Arno Schneider.

9 de junho de 2021.

Por: Nelson Ayres e Lucas Pinto – Fato&Ação Comunicação

A Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) indicou três personalidades do esporte para concorrerem a homenagens por suas trajetórias na modalidade. O mestre d´armas e vice-presidente da CBE, Arno Schneider, e o ex-atleta, mestre d´armas e árbitro Régis Trois concorrem internacionalmente, para a homenagem no Hall da Fama da Federação Internacional de Esgrima (FIE). A nível nacional, é o técnico Alexandre Alves Teixeira que pode garantir seu lugar no seleto grupo de homenageados no Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Apesar das duas indicações para o Hall da Fama da FIE, somente um brasileiro poderá ser escolhido. Isso porque Schneider e Trois foram indicados para a mesma categoria, qual seja, Família Esgrima. Podem integrar este grupo presidentes de federações e confederações, técnicos, árbitros, diretores técnicos e outras personalidades que contribuíram para difundir a esgrima.

Quem define os escolhidos é o Comitê Executivo da Federação Internacional de Esgrima, por meio de votos. Os contemplados receberão uma medalha especial e um certificado, além da homenagem por suas performances e pela contribuição para o esporte ao longo do século.

Trajetórias brilhantes

A grande qualificação e o estudo da esgrima levaram Arno Schneider à vice-presidência da CBE, cargo que ocupa atualmente. Sua trajetória no esporte, porém, é longa. Vai desde experiências anteriores como atleta, na gestão esportiva como presidente da Federação de Esgrima do Estado do Rio de Janeiro, como árbitro internacional em diversas copas e campeonatos, como mestre d´armas – ainda em atividade –, como gestor da organização da esgrima nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, dentre tantas outras atividades em eventos internacionais da FIE.

Régis Trois, por outro lado, soma à sua carreira como árbitro a experiência que teve como esgrimista e mestre D´Armas. Ele faz parte de uma família ligada ao esporte e disputou, como atleta, a Olimpíada de Seul, em 1988. Além de conceituado mestre d´armas, a partir de 1992 suas atenções se voltaram para a arbitragem. Sua primeira competição a convite da FIE foi o Mundial de Esgrima, em 1998, na Suíça.

A lista de Trois como árbitro em Jogos Olímpicos também é extensa e vai desde Sidney, em 2000, até a última edição realizada no Rio, em 2016. Ao todo, foram cinco edições consecutivas e em momentos decisivos. Ele esteve em mais de dez confrontos valendo o ouro olímpico. Contando com 1998, ele atuou como árbitro em 18 edições de mundiais, além de competições pan-americanas e sul-americanas.

Tex concorrendo à homenagem no COB

Com mais de 30 anos de carreira, três participações em Olimpíadas e uma participação nos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2014, Alexandre Teixeira, o Tex, ostenta em seu currículo como treinador diversos atletas seus e medalhas para a esgrima do Brasil. Esteve, por exemplo, ao lado de João Souza na conquista da medalha de bronze nos Jogos Pan Americanos de 2007 e de Guilherme Toldo na conquista da medalha de bronze nos Jogos Pan Americanos de Guadalajara de 2011.

Também esteve ao lado de Gabriela Cecchini, em 2012, quando conquistou a medalha de bronze no Campeonato Mundial Cadete de Florete, a primeira medalha brasileira na arma em mundiais da FIE, dentre tantos outros importantes atletas e medalhas, desde as categorias infantis até o alto rendimento.

Segundo Ricardo Machado, presidente da Confederação Brasileira de Esgrima, “Arno Schneider, Regis Trois e Alexandre Teixeira, por todo o trabalho realizado ao longo de tantos anos em prol de nosso esporte, são muitíssimo merecedores desta indicação feita pela CBE aos halls da fama da FIE e do COB”.

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