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Ex-atleta, Gonçalves se inspirou no Zorro para começar a praticar o esporte e hoje compartilha seus conhecimentos nas aulas para crianças

1º de junho de 2021.

Por: Nelson Ayres e Lucas Pinto – Fato&Ação Comunicação

O principal objetivo do Círculo Militar de São Paulo é formar a base da Seleção Brasileira de esgrima. Quem diz isso é o professor Cláudio Gonçalves dos Santos, ex-atleta e agora técnico experiente que prepara crianças para o futuro no esporte. Com longo currículo em clubes de São Paulo, Pernambuco e Paraíba, ele procura ensinar de maneira lúdica e, assim, conquistar pequenos esgrimistas como Nina Audi, ouro no sabre no I Campeonato Paulista Infantil.

A trajetória de Cláudio Gonçalves na esgrima começou ainda quando criança: seu pai, que trabalhava no Esporte Clube Pinheiros, chegou a lhe presentear com um kimono para que ele praticasse judô. Mas seu desejo era outro: a esgrima, para ser como Don Diego De La Vega, o Zorro, sucesso do Cinema e da televisão. “Comecei na esgrima em 1980, no Pinheiros, com o mestre Angelo Pio Buonafina. Fui atleta da Seleção Brasileira, campeão paulista, campeão brasileiro. Participei de diversas competições”, lembra.

Sua trajetória como treinador começou pouco tempo depois, aos 17 anos, de uma forma inesperada. A quatro meses dos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis, em 1987, o mestre Buonafina precisou se ausentar dos treinamentos por causa de uma cirurgia. O esgrimista Roberto Lazzarini, que precisava treinar, foi direto com Gonçalves: “É você que vai me dar aula hoje”, disse Lazzarini.

“Coloquei a roupa e comecei a dar aula. Depois veio a Márcia da Silva Leonelli me pedindo aulas, a Heloisa Brasil e vários outros atletas começaram a treinar comigo. E eu só tinha 17 anos. Depois, fui convidado, em 1989, a fazer o curso de Mestre de Armas no Rio de Janeiro”, conta o professor Cláudio Gonçalves.

Daí em diante, seu caminho foi sendo traçado como técnico. De 1990 a 2001, ele esteve no Pinheiros. Em seguida, foi a Embu das Artes, na Região Metropolitana de São Paulo, onde realizou um trabalho social de inclusão pelo esporte, implantando, inclusive, a esgrima em cadeira de rodas. Lá, treinou Ricardo Cajaíba Santana, que chegou a se classificar para a Seleção paralímpica.

Nordeste no caminho

Sem apoio na cidade, porém, foi se aventurar em Pernambuco, antes de chegar à Paraíba, onde ficou de 2015 a 2019. Depois da temporada no Nordeste, voltou diretamente para o Clube Círculo Militar de São Paulo. “Tive uma reunião e fiquei sabendo que iria ser o novo treinador da equipe. Comecei as aulas com um trabalho de base, pensando na preparação de futuros campeões, novos e futuros atletas para a Seleção Brasileira”, destaca o professor.

Segundo ele, é esse o espírito do clube, presidido pelo Gen. Div. Eduardo Diniz e cujo diretor de esportes é Nelson Turri. “O que o Clube Círculo Militar de São Paulo visa é formar a base. Tenho crianças a partir de três anos de idade que já estão treinando. Tudo de uma maneira lúdica que faça a criança vivenciar e se apaixonar pela esgrima. Em todas as modalidades nós sabemos que há talentos, o Brasil tem muitos talentos. Esses atletas estão se preparando para as competições. Estamos aguardando, ansiosos. Todos querem competir e estão treinando muito forte. O foco do clube é formar a base”, reforça Gonçalves.

Ele usa o exemplo de Nina Audi, de oito anos, uma das atletas do Círculo Militar de São Paulo. Segundo Gonçalves, a pequena esgrimista treinada por ele conquistou três medalhas no I Campeonato Paulista Infantil de Esgrima, realizado no Esporte Clube Pinheiros. “Nina ganhou ouro no sabre, prata no florete e bronze na espada. Foi um resultado fantástico”, contou, ao comemorar seu trabalho na captação de novos talentos.

“Graças a Deus, estou tendo um êxito muito importante, um trabalho muito forte e estou formando a base da equipe brasileira. Tenho certeza disso e confio neles, eles estarão, em breve, na Seleção representando nosso Brasil”, afirma Gonçalves, que completa: “Nosso objetivo é formar campeões. Esses atletas, treinando como estão treinando, tenho certeza que serão convocados para representar nosso Brasil. Mas têm que treinar. E cobro também as notas na escola… Mas é um trabalho muito bacana!”, finaliza o professor.

 

 

FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO

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