Skip to main content

Ricardo Machado afirma que a esgrima tem ligação direta com o complexo esportivo paulista.

 

06 de dezembro de 2020.

Por: Fato&Ação Comunicação

 

O complexo do Ibirapuera está envolvido há alguns dias em uma polêmica, por conta do processo de demolição e concessão do espaço para outras construções. Conversamos com o presidente Ricardo Machado sobre a questão, já que a esgrima tem uma ligação histórica com o local. Confira:

 

P: Como o senhor vê a mobilização em relação ao Ibirapuera?

RM: Vi que importantes atletas e algumas entidades de diversas modalidades estão se mobilizando, contrários à anunciada demolição e concessão para a iniciativa privada do Complexo Esportivo do Ibirapuera. Acredito que, ao menos, o governo de São Paulo deveria promover a correta contrapartida para que os esportes sejam recompensados em outros espaços públicos na mesma ou superior proporção.

 

P: O senhor acredita que o esporte está sendo prejudicado?

RM: Como é sabido, este complexo esportivo sempre foi de uma importância inquestionável, não apenas para o fomento dos mais variados esportes, mas também para a realização de eventos esportivos nacionais e internacionais de grande vulto. É uma perda enorme.

 

P: Qual o sentimento que a esgrima tem em relação ao Complexo do Ibirapuera?

RM: A Confederação Brasileira de Esgrima esteve durante anos abrigada no Ibirapuera, e lá, inclusive, foi o celeiro de formação de alguns de nossos melhores atletas olímpicos. Não fosse apenas isso, nos ginásios do Ibirapuera foram organizados diversos campeonatos nacionais e, até um Campeonato Mundial de Esgrima da categoria juvenil. Perder um espaço como este é como perder uma parte de nossa história, nosso sentimento.

 

P: Qual é a sua análise sobre todo este processo?

RM: Em síntese: o Brasil não pode prescindir de seus espaços esportivos públicos já existentes, mas, ao contrário, deve promover políticas públicas para as suas manutenções e/ou expansões. Se, de fato, a concessão desse espaço esportivo for irreversível, que ao menos haja por parte do governo paulista uma compensação, no mínimo, igual a perda. Nesse sentido, a Confederação Brasileira de Esgrima está ombreada àqueles que se mobilizam para que a concessão do Complexo do Ibirapuera, e, caso inevitável, não redunde em penalização ao segmento esportivo, mas, diverso disso, que seja uma oportunidade para que os esportes ganhem novos espaços públicos mais modernos e para todos.

 

 

FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO

Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE)

fatoeacaocomunicacao@gmail.com

Claudia Mendes – claudia@fatoeacao.com

Nelson Ayres – nelson@fatoeacao.com

 

 

CBE nas mídias sociais!

FACEBOOK: www.facebook.com/CBE.BrasilEsgrima

TWITTER: www.twitter.com/cbesgrima

INSTAGRAM: www.instagram.com/cbesgrima

YOUTUBE: www.youtube.com/cbesgrima

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support