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Campeã mundial da espada quer encerrar sua vitoriosa carreira com os títulos que lhe faltam: Pan e Olimpíada

Nathalie Moellhausen conquista o título do Grand Prix – sensação ainda inédita no Pan. Foto: Augusto Bizzi

Nelson Ayres e Paulo Rocha – Fato&Ação Comunicação

Assessoria de Imprensa da CBE

A grande estrela de nossa esgrima vai em busca de mais uma glória, de uma conquista inédita para sua galeria. Campeã mundial individual de espada em 2019, em Budapeste, Hungria, Nathalie Moellhausen chega a Santiago, capital do Chile, como uma das favoritas ao ouro na espada feminino dos Jogos Pan-Americanos. Na sequência, visa chegar ao topo do pódio nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 e completar sua coleção de títulos. 

Ela é o grande destaque brasileiro da espada entre as mulheres no Pan. Ao lado de Victória Vizeu, vai disputar as competições individuais e de equipes. Nesta última, Amanda Netto Simeão também faz parte.

Defender o Brasil nos Jogos Pan não é novidade para Nathalie. Tampouco subir ao pódio. Esteve em Toronto, Canadá, em 2015, onde faturou dois bronzes – no individual e por equipes. Em Lima, Peru, competiu em 2019 (ano do título mundial) e repetiu a dose no individual, garantindo sua terceira medalha na competição. Agora, é hora de realizar o sonho do ouro.

“Na minha trajetória como atleta, faltam dois títulos: dos Jogos Pan-Americanos e dos Jogos Olímpicos. São os meus desafios finais de carreira. Estes Jogos Pan serão importantes também para trabalhar minha parte mental, de concentração, já visando os Jogos de Paris”, disse Nathalie, complementando:

“Tenho consciência de que sou apontada favorita tanto nos Jogos Pan quanto nos Jogos de Paris. Portanto, é uma responsabilidade que tenho de estar muito bem preparada para essas competições”, afirmou.

Nathalie afirmou conhecer as adversárias que terá em seu caminho. Algumas, nunca enfrentou, mas assistiu aos seus jogos, tecendo uma análise preparatória. Outro ponto importante no qual vem focando seus treinos, sua parte técnica, é a finalização.

“No último Mundial que disputei, em julho deste ano, não consegui ficar entre as oito finalistas em razão de um toque. Isso me fez refletir sobre muitos aspectos”, disse, se referindo à competição disputada em Milão, Itália.

Aos 37 anos, Nathalie Moellhausen mostra uma motivação de iniciante para concretizar os objetivos que faltam em sua vitoriosa carreira. Experiente, ela deu mostras de seu conhecido talento nesta temporada, vencendo uma etapa de Copa do Mundo de Esgrima em Barcelona, Espanha, e o Grand Prix de Doha, no Catar. Além disso, faturou bronze no GP de Cali, na Colômbia.  

“Parece paradoxal: minha carreira está na reta final, mas foi a melhor temporada de todas que disputei. Não só por resultados, subidas ao pódio, mas por conseguir me manter sempre entre as oito primeiras do ranking mundial em todas as provas – atualmente, sou a número três. Isso é resultado de mudanças que fiz, técnicas, de treinamento. Estou curtindo muito esse final de percurso da carreira, e isso vem refletindo nos meus resultados”, concluiu. 

ESPADA FEMININO NO PAN

  • Datas: 1/11 (individual) e 4/11 (equipes)
  • Atletas: Nathalie Moellhausen (Individual e Equipes), Victoria Vizeu (Individual e Equipes) e Amanda Simeão (Equipes)
  • Técnico: Marcos Cardoso
  • Chefe de Equipe: Alexandre Teixeira
  • Medalhas na História: 4
  • Medalhas por prova: 3 individuais, 1 de equipes
  • Medalhas individuais: Clarisse Menezes (bronze em 2007) e Nathalie Moellhausen (bronze em 2015 e 2019).
  • Medalhas de equipes: Toronto 2015

FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO

Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE)

Atendimento: Nelson Ayresnelson@fatoeacao.com

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