Com o espaço, a esgrima em cadeira de rodas será incluída em projeto com mais de 500 crianças e adolescentes com deficiência
13 de abril de 2021.
Por: Lucas Pinto – Fato&Ação Comunicação
As obras da nova sala de esgrima no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP), estão cada vez mais perto do fim. Até o momento, o piso já foi adquirido, além de três pistas, três aparelhos e dez aparelhos eletrônicos de toque. Também serão colocadas câmeras e TVs para analisar os combates em tempo real. Com a nova estrutura, “a esgrima brasileira vai ganhar bastante”, segundo o coordenador da esgrima em cadeira de rodas, Ivan Schwantes.
Um dos objetivos da nova sala é atrair mais praticantes para a esgrima em cadeira de rodas e garimpar novos talentos para o futuro. Segundo Schwantes, o espaço será incluído no projeto escolar que acontece no CT Paralímpico, com mais de 500 crianças e adolescentes com deficiência. “Elas passam o contraturno escolar lá no CT, de manhã e de tarde. Praticam diversas modalidades e a esgrima também será incluída neste projeto”, conta.

Equipamentos já estão no Centro Paralímpico Brasileiro.
Ricardo Machado, presidente da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE), ressaltou a importância do bom relacionamento mantido com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB): “Esta iniciativa é fruto da exitosa parceria firmada entre CBE e CPB. E, não fosse a pandemia, já teríamos inaugurado esse maravilhoso espaço para o desenvolvimento do nosso esporte”.
“Tão logo tenhamos autorização do CPB, iniciaremos as aulas no local. Esse é o objetivo, aumentar o número de praticantes aqui em São Paulo. É a maior cidade do Brasil e a que tem menos atletas de esgrima em cadeira de rodas. É um dos maiores ganhos que a gente vai ter”, completa Schwantes.
Para o futuro, o número de pistas será ampliado para seis e os fios que conectam os aparelhos ficarão escondidos no chão. A expectativa de Schwantes é grande: “O foco principal da sala é a esgrima em cadeira de rodas, mas ela também vai poder ser utilizada para a esgrima convencional”, conta.
A sala vai contar com pistas de esgrima convencional e os fixadores para as cadeiras de rodas serão colocados por cima. “Se a gente quiser utilizar com atletas convencionais, a gente pode, é só retirar os fixadores”, comenta Ivan Schwantes. Segundo ele, a sala poderá ser usada também para estágios e cursos tanto na prática olímpica quanto paralímpica.
Ainda não há previsão do CPB para a finalização das obras e para o início dos treinos. A estimativa, porém, é de que isso se concretize depois dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, que serão realizados de agosto a setembro deste ano.
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