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Atual técnico do Círculo Militar do Paraná começou como assistente do Mestre Kato e resultados do filho Matheus o fizeram investir na carreira

15 de fevereiro de 2021.

Por: Fato&Ação Comunicação

Um trabalho que começa a gerar frutos no Círculo Militar do Paraná, através do técnico Luciano de Souza. Em mais uma reportagem da série Nossos Clubes, Nossos Mestres, vamos contar essa história, que começou recentemente, através dos bons resultados desenvolvidos com seu próprio filho, Matheus.

Luciano não chegou a ser um atleta fenomenal. Começou aos 11 anos, no Instituto de Educação do Paraná, com os mestres Fernando Kato e Giocondo Cabral. “Era pequeno e franzino e tive que abandonar aos 17 anos”, recorda. Mas a história com a esgrima estava longe de terminar. Já formado, voltou a treinar depois de 20 anos, no próprio Círculo Militar.

Pouco depois, voltou a treinar na sala do Mestre Kato e foi um dos responsáveis pela criação da Academia do Mestre Kato, ao lado de nomes como Marcos Camargo e Leopoldo Gubert. Foi o primeiro vice-presidente e depois assumiu a presidência. Foi ali que começou a participar como assistente: “Eu dava lições de combate. Ensinava os atletas a jogar”.

Aquele assistente chamou a atenção do saudoso técnico russo Gennady Miakotnykh. “Você tem liderança”, disse o mestre ao assistente, que estava preparando alguns atletas para a competição, em uma competição nacional. Mas, até ali, Luciano ainda não tinha despertado para ser o comandante de um projeto e apenas exercia sua função de assistente.

Em 2018, Luciano participou da criação do projeto “Esgrima na Praça”, desenvolvido pela Prefeitura de Curitiba, na Praça do Atlético. Mas foi o filho, o pequeno Matheus Souza, que despertou essa vontade. Ele preparou o garoto, que foi campeão brasileiro duas vezes consecutivas, com 10 e 11 anos de idade. O menino foi convocado para ir ao Sul-Americano da categoria. O trabalho do futuro mestre gerava frutos.

A grande chance

Em 2019, exatamente no local onde voltou a treinar esgrima, no Círculo Militar do Paraná, surgiu a grande chance de empreender uma carreira solo. Com o clube sem um líder para o projeto, os mestres e amigos que o acompanhavam motivaram-no a assumir o novo desafio. “Comecei uma vida nova no clube. Eram três ou quatro atletas que permaneceram no Círculo e um trabalho totalmente novo”, recorda.

Logo o trabalho cresceu. Do projeto com a Prefeitura, que deixou ao assumir o desafio no Círculo Militar, vieram outros sete atletas, além de muitos novos esgrimistas. No Brasileiro daquele ano, a certeza de que seu trabalho era de qualidade: todos os atletas que comandou tiveram melhora nos resultados.

Os planos são de um salto em 2021, com o retorno das competições. Agora filiado ao Comitê Brasileiro de Clubes, conta com ajuda na compra de material. No Círculo, tem atletas de 8 a 59 anos. “Tento tratar todos por igual e tirar o máximo de cada um, elevando o nível de todos. Não vou criar apenas campeões. Vou também fomentar a esgrima”, explica.

A carreira continua também nas pistas. Atualmente, aos 48 anos, o espadista é o segundo colocado na categoria veterano 40. E aquele menino franzino vai, aos pouquinhos, marcando seu nome na esgrima brasileira.

FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO

Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE)

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