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Atleta fez ótima campanha na Colômbia e volta a figurar entre as primeiras colocadas, a exemplo dos torneios de Doha e Barcelona, quando faturou o ouro

Nathalie Moellhausen vibra com mais uma vitória em Cali. Foto: Eva Pavia – BizziTeam/FIE.

Nelson Ayres – Fato&Ação Comunicação

Assessoria de Imprensa da CBE

Nathalie Moellhausen, nona colocada no ranking mundial da espada, mostrou mais uma vez que está numa fase magnífica. Neste domingo (7), no Grand Prix de Espada, em Cali, na Colômbia, ela fez grande campanha, caindo apenas na semifinal, para a francesa Marie-Florence Candassamy, por 15 a 13, garantindo, portanto, a medalha de bronze.

A competição é uma das mais importantes da temporada e muito concorrida, algo tradicional entre etapas do Grand Prix. Desta vez, 24 das 25 primeiras colocadas do ranking mundial estavam na Colômbia, para o primeiro torneio da arma valendo pontos na contagem do ranking olímpico para os Jogos de Paris 2024.

O resultado deixa Nathalie confortável nessa disputa (a segunda melhor atleta do Continente no Grand Prix foi a canadense Ruien Xiao, em sétimo lugar) e também deve representar mais um salto no ranking mundial, já que este é o seu terceiro pódio de Grand Prix na temporada. Antes, ela já havia vencido as disputas em Doha, no Catar, e Barcelona, na Espanha.

Cabeça de chave número 9, Nathalie iniciou sua trajetória diretamente no quadro de 64, com vitória tranquila sobre a alemã Ricarda Multerer, por 15 a 4. Na sequência, encarou a japonesa Nozomi Sato, com mais uma vitória, desta vez por 15 a 11. Com isso, já estava garantida entre as 16 melhores do torneio.

No quadro de 16, um desafio muito equilibrado, contra a sul-coreana Choi Injeong, número 7 do mundo e três títulos mundiais no currículo. O jogo tenso foi decidido a favor de Nathalie, com 10 a 9 no placar. O passo seguinte era o duelo que valia o pódio, diante da estoniana Irina Embrich. Desta vez, Nathalie dominou o confronto do início ao fim, apesar de um susto no finalzinho, quando deixou a adversária encostar no placar, que terminou 15 a 13 a favor da representante brasileira. Medalha garantida.

O passo seguinte era encarar a francesa Marie-Florence Candassamy, número 3 do mundo e sua rival na final do Grand Prix de Doha, em janeiro, quando Nathalie conquistou o título. O duelo começou bem parelho, com a francesa abrindo um ponto de vantagem nos segundos finais do primeiro tempo. O combate permaneceu equilibrado no segundo período, com diferença de no máximo um ponto, mas sempre a favor da atleta da França.

Com 10 a 9 no placar, Nathalie precisava arriscar. A virada veio logo no início do terceiro tempo, com 11 a 10. Porém, a francesa foi buscar novamente a vantagem e acabou fechando em 15 a 13, garantindo a vaga na final.

“Esse foi um resultado muito importante, pois era a primeira competição de qualificação olímpica. Muitos Top 16 caíram no primeiro quadro, existe uma pressão muito grande na primeira competição de qualificação olímpica. Perdi por muito pouco, um erro que cometi. Foi uma pena, poderia ter escolhido outros ataques”, disse Nathalie, que detalhou o trabalho que vem realizando no dia a dia:   

“Tudo está entrando dentro do meu plano de estratégia, de objetivos. Eu dei uma relaxada proposital, não indo para a China e fazendo um resultado mediano em Budapeste. Comecei um trabalho com meu time há um ano atrás, muito profundo, na reconstrução de um jogo que fosse muito mais afinado. Destruímos muitas coisas para construir outras. Na semana anterior ao Grand Prix de Cali eu consegui jogar muito bem e senti que o trabalho estava lá. E estou muito feliz com isso, pois consegui confirmar a consistência do que estamos realizando”.

Além de Nathalie Moellhausen, o Brasil teve outros dois representantes no último dia do Grand Prix de Espada. Ambos caíram no quadro de 64. No torneio masculino, Alexandre Camargo foi superado pelo sul-coreano Ma Segeon, por 15 a 11, terminando em 42° lugar. Na disputa feminina, Victoria Vizeu foi batida pela francesa Alexandra Louis Marie, por 15 a 10, fechando em 38°, melhor colocação de sua carreira em competições de Grand Prix.

A classificação olímpica

No ranking olímpico, cada arma e gênero terá pontuação em cinco Copas do Mundo e três Grand Prix, além dos campeonatos zonais (dentro dos continentes) e o Campeonato Mundial, marcado para o final de julho, em Milão, na Itália. A classificação dos esgrimistas para os Jogos Olímpicos é iniciada pelas equipes. As quatro melhores do ranking olímpico já garantem a vaga em Paris. Após, é feita a classificação de uma equipe por continente.

Após a classificação das equipes, é a vez da qualificação individual. O melhor atleta de cada continente em seu gênero e arma assegura a vaga. Por fim, é a vez do Pré-Olímpico Continental, que acontece meses antes dos Jogos, já em 2024. No caso, os países que ainda não tiveram um atleta classificado na arma e gênero poderão enviar um atleta para a disputa, onde apenas o campeão carimba o passaporte para a França.

FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO

Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE)

Atendimento: Nelson Ayresnelson@fatoeacao.com

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