Mônica Santos e Vanderson Chaves passam da pule, mas param no quadro de 16 na disputa de florete

Noite ainda teve Jovane Guissone e Carminha Oliveira em ação, mas ambos foram eliminados na pule de suas armas secundárias

Nelson Ayres e José Augusto Assis – Fato&Ação Comunicação – Assessoria de Imprensa da CBE

A participação brasileira nas competições de esgrima nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 se encerrou na madrugada brasileira (tarde japonesa) deste sábado (28). Mônica Santos e Vanderson Chaves chegaram a avançar para as fases eliminatórias do florete B (principal arma dos brasileiros), mas os esgrimistas acabaram caindo no quadro de 16.

No feminino, Mônica encarou a atleta da Geórgia, Irma Khetsuriani, no quadro de 16. A brasileira acabou não encaixando o seu jogo e foi superada pela adversária por 15 a 7.

Na pule, a brasileira já havia enfrentado a georgiana e tido um desempenho diferente do obtido nas eliminatórias: vitória por 5 a 3. Ainda na primeira fase, Monica derrotou a atleta da casa, Chisato Abe, por 5 a 0 e foi batida por: Chung Yuen Ping, de Hong Kong, por 5 a 4; Xiao Rong, da China, por 5 a 1; Beatrice Maria Vio, da Itália, por 5 a 1; e Ludmila Vasileva, do Comitê Paralímpico Russo, por 5 a 2. Monica terminou a primeira fase na nona posição.

No florete B masculino, Chaves fez um jogo muito acirrado contra o ucraniano Oleg Naumenko no quadro de 16. Ele chegou a estar perdendo por 6 a 3, mas virou a partida para 7 a 6. O brasileiro segurou a vantagem até o 10 a 8, porém o atleta da Ucrânia encaixou vários golpes seguidos e fechou o embate em 15 a 11.

Na pule do florete B, o atleta do Brasil conseguiu uma vaga para o quadro de 16 ao ficar na décima colocação geral. Chaves começou vencendo o japonês Ryuji Onda por 5 a 3. Posteriormente, ele foi batido por: Maxime Valet, da França, por 5 a 2; Dimitri Coutya, do Reino Unido, por 5 a 0; Alexander Kuzyukov, do Comitê Paralímpico Russo, por 5 a 3; Feng Yanke, da China, por 5 a 4; e Oleg Naumenko, da Ucrânia, por 5 a 3, o qual foi o seu adversário na eliminatória.

“Tínhamos consciência de que poderiam ter ido mais longe. Eles jogaram bem, mas não conseguiram vencer. Sabemos que eles poderiam avançar de fase. Eles ganham experiência, é a segunda Paralimpíada dos dois”, analisou Ivan Schwantes, coordenador da esgrima em cadeira de rodas e chefe da equipe no Japão.

Jovane Guissone e Carminha Oliveira param na pule

O Brasil ainda teve mais dois representantes indo à pista na noite de sexta-feira (27) e madrugada de sábado. Após a medalha de prata conquistada na sua principal arma, a espada, Jovane Guissone voltou às pistas de Tóquio para disputa da categoria B do florete. Na pule, a referência da esgrima brasileira venceu um dos seis jogos que disputou, o que não foi suficiente para a classificação às eliminatórias.

Primeiro, Guissone foi superado pelo japonês Michinobu Fujita por 5 a 3. Depois, foi à pista para o embate contra Hu Daoliang, da China, em que acabou derrotado por 5 a 2. Contra o ucraniano Anton Datsko, derrota por 5 a 1, assim como para o italiano Marco Cima por 5 a 3. A vitória do vice-campeão na espada veio contra o polonês Adrian Castro, 5 a 4.

Carminha Oliveira também voltou à pista para competir na sua segunda arma, o florete categoria A. A brasileira acabou não conseguindo triunfar em seus jogos da pule, ela foi batida por: Loredana Trigilia, da Itália, por 5 a 2; Natalia Morkvych (Ucrânia), por 5 a 0; Ruth Sylvie Morel, do Canadá, por 5 a 3; Evgeniya Sycheva, do Comitê Paralímpico Russo, por 5 a 1; e Rong Jing, da China, por 5 a 1.

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