Arno Schneider (terceiro da esquerda para a direita) e a diretoria eleita. Foto: World Ability Sports.
Vice-presidente da CBE, Arno era membro do Comitê Executivo, exercendo a função de tesoureiro, e foi eleito até 2028
Nelson Ayres – Fato&Ação Comunicação
Assessoria de Imprensa da CBE
O vice-presidente da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE), Arno Schneider, foi eleito vice-presidente do Comitê Executivo de Esgrima da World Ability Sports, entidade responsável pela paraesgrima e outros esportes para cadeirantes e amputados a nível mundial.
O pleito aconteceu na manhã desta segunda-feira (11), em Pisa, na Itália, com a participação de 18 países. Arno era membro do Comitê Executivo e exercia a função de tesoureiro na última gestão, do húngaro Pal Szekeres, que foi reeleito como presidente por aclamação. O mandato de ambos vai até 2028.
O trabalho de Arno Schneider foi considerado fundamental para o crescimento da paraesgrima no Brasil e nas Américas. No último ciclo paralímpico, o país realizou algumas competições internacionais, como Copas do Mundo e Regionais das Américas, trazendo para o continente vários medalhistas mundiais. O Brasil aumentou a sua presença na Paralimpíada, saindo de quatro para sete classificados para os Jogos de Paris.
“É uma grande honra para a gente, para o Brasil, ter um cargo dessa natureza. Temos uma nova perspectiva pela frente, de crescimento a nível mundial como esporte. Então, estamos fazendo um trabalho muito interessante dentro da Federação Internacional. Para mim, foi uma vitória e uma conquista muito grande. Principalmente porque, a partir de agora, a gente vai poder direcionar melhor os investimentos da Federação Internacional, principalmente na parte que impacta diretamente o crescimento, não só nos países já filiados, mas também como um todo a nível mundial”, explicou.
Segundo Arno, os atletas se sentem amparados em ter um representante brasileiro atuando a nível mundial: “Acho que é muito importante, porque traz uma proteção grande para os nossos atletas, para que eles compitam em igualdade de condição com qualquer atleta do mundo. E temos mais possibilidades de crescimento como esporte dentro do Brasil. Um aumento no número de praticantes, trazendo mais investimentos a níveis internacionais e cursos para dentro do Brasil, fazendo com que a gente se fortaleça cada vez mais”.
Planos
O dirigente detalhou alguns dos planos para os próximos anos. A partir de janeiro, o esporte passará a se chamar oficialmente paraesgrima, nome que já vem sendo utilizado pela CBE em suas competições nacionais. Um lançamento mundial será feito pela entidade, com nova marca. Já uma das metas do dirigente é conseguir uma paridade técnica nas competições por equipes.
“Um projeto importante que a gente está desenvolvendo é a mudança das provas por equipe, que faz com que os atletas compitam dentro de igualdade de condições, dentro de suas categorias. Atletas da categoria A jogando somente com atletas da categoria A, B somente com categoria B. E a gente tem feito esse trabalho já há um bom tempo, iniciando as disputas de equipes mistas. Então, são novos projetos e maneiras de vender o esporte a nível mundial”, detalhou.
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