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Além dele, Lenílson de Oliveira, Rayssa Veras e Rudineia Manica faturaram títulos na abertura do Campeonato Brasileiro de Paraesgrima, em São Paulo (SP)

Jovane Guissone (dir.) foi campeão novamente na sua arma principal. Foto: Rosele Sanchotene.

Henrique Porto – Fato&Ação Comunicação

Assessoria de Imprensa da CBE

A quinta-feira (23) marcou a abertura da edição de 2023 do Campeonato Brasileiro de Paraesgrima. E quando se fala em paraesgrima, se lembra de Jovane Guissone, o principal expoente da modalidade no país, que pelo décimo quinto ano consecutivo faturo o título da competição na espada masculino B. Além dele, foram medalhista de ouro no Centro Paralímpico Brasileiro os atletas Lenílson de Oliveira (espada masculino A), Rayssa Veras (florete feminino A) e Rudineia Manica (florete feminino B).

“Há vinte anos achei que o meu mundo havia acabado, mas na verdade estava ganhando uma nova oportunidade de vida, que eu agarrei com as duas mãos”, confessou Guissone. “São quinze anos consecutivos vencendo o Campeonato Brasileiro e já tenho treze prêmios do Comitê Paralímpico Brasileiro como atleta do ano. Prêmio que neste ano quero vencer mais uma vez”, informou o atleta que é presença quase certa nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

A final da espada masculino B envolveu dois colegas de sala, da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (PR), com Guissone superando a Izaías Monteiro por 15 toques contra 3. “Um atleta não ganha sozinho. Atrás da gente sempre tem uma equipe muito bem estruturada, que nos dá todo o suporte”, relatou o campeão.

As medalhas de bronze terminaram com Rafael Tassone, da Associação Paradesportiva de Integração Nauru (SP), e para Anderson Pires, mais um representante da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná.

Lenílson de Oliveira supera limitações para ser campeão

Na espada masculino A deu Lenílson de Oliveira, do Club Athletico Paulistano (SP), em clássico local contra Alex Sandro Souza, do Esporte Clube Pinheiros (SP). Depois de um jogo equilibrado, o alvirrubro triunfou por 15 toques contra 10.

“As pules foram complicadas, com muitos atletas novos e que treinaram bastante para estarem aqui”, analisou Lenílson. “Depois, nas eliminatórias tive que mudar o meu jogo, pois estou com algumas limitações de movimento nos braços”, confessou. “Mas no fim alcancei o resultado que eu mais queria, que era ser campeão brasileiro”, concluiu.

As medalhas de bronze foram para Maxwell Santos, da Associação Atlética Anthares (AL), e Thaylon Martins dos Santos, da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (PR).

Rudineia Manica triunfa em nova classe

A mudança da categoria A para a B já começou a dar frutos para Rudineia Manica, que faturou o florete feminino ao vencer na final Monica Santos, do Grêmio Náutico União (RS). A atleta da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (PR) se impôs por 15 toques contra 10 na decisão e não escondeu a sua felicidade, além da admiração pela oponente.

“Foi uma honra ter ganho da Monica”, descreveu. “Eu vim focada em ser medalhista, em conquistar a medalha de ouro. Então observei os pontos fracos dela e explorei”, confessou a campeã, que festejou também a mudança de classe. “Joguei muitos anos na categoria errada, mas agora estou na certa”, disse.

O pódio foi completo com as medalhistas de bronze Sabrina Marques, da Associação Paradesportiva de Integração Nauru (SP), e por Milani Gomes, da Associação Atlética Anthares (AL).

Rayssa Veras ignora o placar para manter o foco

Em uma virada incrível, Rayssa Veras conquistou o título brasileiro do florete feminino A, arma que não é a sua predileta. A atleta do Club Athletico Paulistano (SP) venceu na final a Carminha Oliveira, da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (PR), por 15 a 13, depois de passar a maior parte do jogo atrás no marcador.

“Confesso que não olhei o placar e só a partir do oitavo ponto eu vi que precisava buscar”, descreveu. “Por isso que é bom jogar de costas para o placar, pois ajuda a organizar as ações e buscar um toque de cada vez”, analisou a campeã, que analisa o florete como uma arma mais intensa do que a espada, a sua especialidade. “Me desgasto muito mais nos jogos de florete”, relatou.

Completando o pódio, Fabiana Soares (Sport Club Magnólia/RJ) e Ana Elisa Paz (Grêmio Náutico União/RS) foram as medalhistas de bronze.

A programação desta sexta-feira (24)

A competição prossegue nesta sexta-feira (24), com seis provas. A partir das 9h iniciam as disputas do florete masculino A e B, além do sabre feminino A e B. De tarde, com início às 15h, acontecem as provas por equipe do florete feminino e da espada masculina.

O Campeonato Brasileiro de Paraesgrima terá transmissão pelo canal da CBE no YouTube (https://www.youtube.com/cbesgrima), com sinal aberto nas etapas preliminares, além de narração e comentários nas semifinais e finais.

Confira a programação remanescente do evento:

  • SEXTA, 24 – Individual – Florete (M) e Sabre (F) / Equipes – Espada (M) e Florete (F)
  • SÁBADO, 25 – Individual – Sabre (M) e Espada (F) / Equipes – Florete (M) e Sabre (F)
  • DOMINGO, 26 – Equipes – Sabre (M) e Espada (F)

FATO&AÇÃO COMUNICAÇÃO

Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE)
Atendimento: Nelson Ayresnelson@fatoeacao.com

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