Campeã mundial de 2019, espadista volta a conquistar medalha em uma competição mundial após três anos e meio de jejum

Nelson Ayres – Fato&Ação Comunicação
Assessoria de Imprensa da CBE
Três anos e meio após a conquista do título mundial de espada feminina, Nathalie Moellhausen mostrou que está pronta novamente para os seus maiores desafios. Neste domingo (29), ela conquistou o Grand Prix de Doha, no Catar, um dos mais concorridos desta temporada, com a participação de 27 das 28 primeiras do ranking mundial.
A conquista de Nathalie foi invicta. Por estar em 36° no ranking mundial no início do torneio, ela precisou jogar as pules, na sexta-feira. E venceu todos os jogos, classificando-se diretamente para a chave principal.
Neste domingo, a brasileira iniciou vencendo a singapuriana Kiria Rahman por 13 a 9, no quadro de 64. Logo depois, bateu a francesa Lauren Rembi 9 a 8. Superou a queniana Alexandra Ndolo 15 a 14, já no quadro de 16. E conquistou a vaga no pódio ao eliminar a italiana Alexandra Bozza por 15 a 7.
Mas foi na semifinal que Nathalie mostrou todas as suas credencias, diante da húngara Eszter Muhari, número 24 do ranking mundial. O jogo começou muito estudado, de maneira que até a metade do combate o placar marcava apenas 3 a 3. Sempre buscando a ação ofensiva, a brasileira se precipitou em alguns momentos e deixou a adversária abrir 8 a 4, com pouco mais de um minuto para terminar o tempo.
Ali, Nathalie se transformou. Foram quatro pontos em sequência, conseguindo o empate nos segundos finais. Mais um obstáculo existia pela frente: no tempo extra, a prioridade era da húngara, ou seja, a brasileira tinha um minuto para conseguir o toque. Mas não havia mais como parar Nathalie. Ela garantiu a virada e a vaga na final.
A decisão foi contra a francesa Marie-Florence Candassamy, sétima do mundo na atualidade. Nathalie dominou a pista do início ao fim e, absoluta, conquistou o título invicta, após vitória por 15 a 8.
Mudanças após a Olimpíada
No período entre julho de 2019 e janeiro de 2023, Nathalie não havia chegado nenhuma vez ao pódio em competições mundiais. Seu melhor resultado tinha sido a nona colocação, em três torneios disputados em 2020 e 2021. Após os Jogos Olímpicos, ela trocou de técnico, passando a ser treinada por George Karam, e fez mudanças em seus treinamentos e no seu jogo após o insucesso nos Jogos Olímpicos de Tóquio, quando acabou caindo na estreia.
Os últimos resultados já eram animadores. Em novembro, ela voltou a ficar entre as 15 melhores da Copa do Mundo de Tálin, na Estônia, o que não acontecia desde março de 2021. Ela conquistou a medalha de bronze individual, nos Jogos Sul-Americanos, em Assunção, e recentemente conquistou ficou em terceiro lugar também em uma das provas da temporada nacional da França.
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