A esgrima começou no Brasil durante o período imperial devido ao interesse de Dom Pedro II na modalidade. Em 1858, é estabelecida a esgrima regimentalmente para os cursos de Infantaria e Cavalaria da Escola Militar de Realengo e ocorre a fundação de uma escola de esgrima no Batalhão de Caçadores de São Paulo.

No final do século XIX, já no Brasil República, surge um movimento a favor da esgrima, na Praia Vermelha. Em 1906, por iniciativa do Coronel Pedro Dias de Campos, do Batalhão de Caçadores de São Paulo, é criado o Curso de Formação em Ginástica e Esgrima, que ficou a comando do Capitão Balandie. Em 1909, é criado um curso de esgrima na Escola de Educação Física da Força Pública de São Paulo.

Em 1922, a construção do Centro Militar de Educação Física na Vila Militar do Rio de Janeiro, incentiva a vinda do mestre d’armas francês Lucien de Merignac e a criação de um núcleo de esgrima no Colégio Militar do Rio de Janeiro, por parte de Valério Falcão, instrutor do estabelecimento. O Exército Brasileiro contrata os serviços do mestre Gauthier, instrutor de esgrima da Escola Joinville le Point, da França, para ministrar esgrima aos militares no Brasil.

 

Em  05 de junho de 1927, a Federação Paulista de Esgrima e a Federação Carioca de Esgrima se unem e criam a União Brasileira de Esgrima, com o apoio da Liga de Desportos do Exército e da Marinha.

A União Brasileira de Esgrima se filia à Federação Internacional de Esgrima, e, em 1936, o Brasil participa dos Jogos Olímpicos de Berlim. Em 1937, o Exército cria o Curso de Mestre d’Armas, único do Brasil e em funcionamento até hoje.

Em 14 de Abril de 1941 a União Brasileira de Esgrima transforma-se em Confederação Brasileira de Esgrima (CBE)  juntamente com outras cinco confederações criadas naquela data, pelo Decreto Lei nº 3.199 assinado pelo Presidente Getúlio Vargas.